1
- Genuinamente brasileira:
A Umbanda é uma religião com
origem legítima brasileira. Zélio Fernandino de Moraes, creditado como o
"Pai da Umbanda", tinha apenas 17 anos, quando foi convidado a
participar de uma sessão espírita no Rio de Janeiro, na qual incorporou a entidade
intitulada "Caboclo das Sete Encruzilhadas" e o mesmo proferiu os seguintes
dizeres:
“Venho
trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as famílias e há de perdurar até
o fim dos tempos.”
2
– Sincretismo:
Palavra traduzida como a junção de vários credos afim de formar uma nova religião. A Umbanda tem
o cerne baseado no culto africano aos Orixás, bem como, carrega elementos do
Kardecismo (espiritismo) e até mesmo uma pequena parte do catolicismo.
3
– Traduz a mescla de etnias brasileira:
Assim
como é a união entre religiões, também é a de culturas! Reúne principalmente a
cultura africana, entretanto carrega consigo elementos europeus e indígenas.
4
– O termo “Gira”:
Gira
é a denominação das reuniões, nas quais os umbandistas realizam seus trabalhos,
do mesmo modo que existem as missas no catolicismo, os cultos evangélicos e as
sessões dos espíritas.
No
idioma Quimbundo Nijra, a Gira ou Jira, é a celebração na qual diversas entidades
de uma determinada falange se agrupam, manifestando-se através de incorporações
em médiuns.
5
– Macumba:
O
termo “macumba” geralmente é utilizado para referir-se a Umbanda, Candomblé e
Quimbanda. Entretanto, a macumba é um instrumento musical angolano confeccionado em madeira, semelhante ao o reco-reco, é utilizado em algumas giras especificas.
No
século XX, ocorreu uma grande popularização da Umbanda, e suas giras ocorriam
em sua maioria nas praias e matas. Então as pessoas acabavam por dizer: “Estão
tocando macumba na mata”. De tal modo, que as giras ficaram trivialmente
conhecidas como macumba.
Conforme
se sucedeu o tempo, tudo aquilo que não se enquadrava na dogmática católica era
taxado como macumba, sendo um termo pejorativo derivado de uma ignorância.
6 - Qual a utilidade das velas?
É um costume
católico para simbolizar a santíssima Trindade: Deus a cera, Jesus o pavio e o
Espirito Santo a chama. Entretanto, também tem viés do culto africano para representar o contato entre o plano terrestre e o Orum (“céu” dos Orixás). Cada
cor de vela simboliza um Orixá ou entidade.
7 – Umbanda é
monoteísta.
Ou seja,
temos um único Deus, Olorum, quem é Onipotente, Onipresente e Onisciente. Os
Orixás são a personificação das forças do Universo, funcionam como elo de
ligação entre os humanos e Deus e administram toda a criação.
8 – Por que se
vestem de branco?
Os três
pilares umbandistas são: caridade, fraternidade e amor. De tal modo que por
meio da fraternidade pregamos a união dos povos e a igualdade, assim todos usam
o branco, que é a junção de todas as cores. Além disso, representa
Oxalá, quem seria o orixá mais respeitado de todo o panteão.
9 – Exu é o demônio?
Não!
Absolutamente não! Primeiramente, a Umbanda não acredita em demônios. Nosso
Deus e as entidades se diferem das católicas, apesar de termos elementos da
mesma.
Exu é o mensageiro,
quem leva nossas preces e devolve as respostas do plano espiritual. Seria, a
grosso modo, equivalente aos anjos.
10 – Todos incorporam?
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