Uma dúvida muito recorrente, principalmente de quem quer conhecer as religiões com matrizes africanas. Ir uma primeira vez, acabar descobrindo que precisa desenvolver a mediunidade e não conseguir mais sair, e caso se desligue dela, acabe sofrendo serias consequências.
Bom, é necessário muita compreensão consigo e mente aberta para entender. Primeiramente, uma das concepções de toda religião espirita ou espiritualista, é que temos uma missão na Aiê (Terra), não só nascer, crescer e morrer, é algo ligado ao bem comum, evolução espiritual e pessoal tanto para si próprio quanto para servir de exemplo para quem está em volta. Temos um proposito de estar aqui. E antes da encarnação, fazemos um "planejamento" básico da vida e qual será nossa missão, deve ser forte para resgatar o Karma das encarnações passadas e servir de evolução.
Existem aqueles que optam em utilizar da mediunidade como missão seja praticando a caridade, auxilando espíritos errantes a alcançar a luz, ajudando o próximo e mil e uma maneiras. Então foi uma escolha nossa, apesar do livre-arbítrio em fazer o que quisermos e arcar com suas consequências, devemos cumprir com nosso "trabalho". Como foi dito, tudo está interligado, se você se recusa a se desenvolver, pode ter negado a chance da sua entidade ter auxiliado alguém, até nos mesmos, e isso afetará todo o equilibro da vida de outrem. Temos o momento certo em ingressar na religião, em se desenvolver, é com muita calma, serenidade, aprendizado e terreiros, centros, templos e afins são muito acolhedores!
Fora o fato que quem é "Do Santo" só resolver as coisas com o "SANTO", ou seja, sua vida só vai para frente quando se está no terreiro, para outros é ir a Igreja Católica, para outros a cultos evangélicos, cada um tem seu meio de resolução.
Então é algo escolhido por nos mesmos. Agora sobre as consequências, é muito fácil, se temos algo que é o meio natural, ir contra ele seria prejudicial, só por ir contra a natureza não é!? Fora o fato de influenciar em cadeia em outras vidas, nas nossas entidades e em demais aspectos. Não é necessário medo, obvio que prudência, calma, paciência, aprendizado e amor são o que devemos ter, não mergulhar de cabeça em qualquer terreiro, mas conhece-lo, ver se é um bom ambiente, se existe seriedade, base de conhecimento dos ali presentes, segurança, respeito e afins, para que possa ingressar bem, ter realmente uma segunda família, se desenvolver e cumprir com sua missão em um lugar bom e no meio de pessoas que sabem o que estão fazendo.
E só uma ressalva, de alguém que praticamente nasceu em um terreiro, mas que conheceu as demais religiões a titulo de certeza. Rezar para nos é cantar, dançar e louvar de forma alegre! Em meio a cores, comidas e símbolos! É entrar em contato com os antepassados, natureza, Universo. Ser Umbandista, Candoblecista, quimbandeiro e demais é isso! Não é maldade, nem ficar vendo gente se contorcendo, isso é a concepção humana errada que faz alguns adeptos fazerem esse tipo de coisa.
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