quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Depressão: Sob o o Olhar Espiritualista.

Atualmente a depressão tem sido muito discutida, polemizada e sido um dos grandes focos dos problemas modernos. Entretanto, vem sendo estudada há um longínquo tempo, seja por diversos profissionais da saúde ou até mesmo por clérigos de diversas religiões. Espiritualistas elaboraram estudos consolidados em parceria a terapeutas, firmando o entendimento sob outra ótica.


O estado depressivo transcorre por meio de um conjunto de fatores emocionais e mentais. A Depressão, caracteriza-se principalmente pela ausência do jubilo nas atividades do cotidiano (anedonia), letargia, alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência em diversos graus de severidade, variações do apetite, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), modificações psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza) redução do interesse sexual, acanhamento social, concepções suicidas e agravo funcional significativo (perda de emprego, baixa frequência escolar e afins).

Os espiritualistas ensinam que todas as enfermidades iniciam-se de nosso interior (emoções), refletindo imediatamente na alma, que por sua vez, com o acúmulo dessa influência manifesta-se no corpo físico por intermédio do perispírito (envolucro que liga o espirito ao corpo).  Em tal caso, a depressão é para os clérigos umbandistas e candoblecistas o mais alto grau de insatisfação do presente com as aspirações de sua alma, ou seja, o individuo vive no atual momento um profundo desgosto e contrariedade com os objetivos e desejos que seu destino busca. Tamanha é essa emoção que se assoma e induz inconscientemente o corpo ao estado depressivo. Nossa alma busca indicar o caminho correto para ascendermos desta fase, entretanto a nossa mente racional nega a solução e o paciente passa a viver em um estado de negação a tudo que deveria ter ou almejar.
Esclarecida a origem da enfermidade, podemos entender que não é decorrente de espíritos-de-baixa vibração ou qualquer trabalho feito. Porém, já sob o estado depressivo, abaixamos nosso padrão vibracional, oportunidade perfeita para entidades sem evolução se aproximarem e prejudicarem ainda mais, alimentando-se de nossa tristeza, infelicidade e dor. Então, existe a obsessão, que é um fator posterior.

A Umbanda, assim como demais religiões com matrizes africanas oferecem amparo e tratamento que é conciliado ao de profissionais da saúde.  O foco deste tratamento é o fortalecimento do ori (cabeça), nesta continuidade, o paciente passa por diversos ebós afim de limpar, energizar e harmonizar seu axé (energia), para então adentrar em um trabalho especifico para fortalecer seu ori, como o bori (alimento para a cabeça) ou o obi-aguá. Sempre existe o uso de banhos durante todos os rituais e alguns sacerdotes usam de aromas e demais artifícios. Claro que as entidades e o corpo mediúnico sempre vão manter uma relação de apoio, com muita conversação e paciência que fazem parte do tratamento.

3 comentários:

  1. Sinceramente, passei em uma psicóloga na clínica Bezerra de Menezes e ela disse q minha depressão é causada pela minha mediunidade. Então acredito em tudo. Agradeço até pq tinha muita dúvida em relação a isso.

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