quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Olokun

É uma orixá pouco cultuada no Brasil, se fossemos fazer uma leve comparação a ela, estaríamos a comparando com um dos titãs da mitologia grega, pois ela é uma das antecessoras aos primórdios.Antes o o nosso planeta era puro fogo e lava, não havia a menor possibilidade de vida, então Olokun que é uma dos 3 orixás anterior aos primórdios como Olodumare (deus supremo), do vapor do fogo, fez a chuva e conforme o tempo foram criando o solo firme e os oceanos, que tomam conta da maior parte do nosso planeta, e então ela ficou sendo a rainha de todas as águas, passou a habitar o fundo do oceanos, onde é desconhecido, onde estão guardados todos os seus mistérios sobre o Universo, e os segredos do mar. Ela é representada mais como a dona do mar profundo, do obscuro, onde não se sabe o que habita, o que se esconde; mais por ser uma orixá tão importante queria medir seus poderes com Olodumare, e então fez com que suas águas invadissem os continentes, dizimando parte da primeira humanidade, só que Deus, muito astuto, mandou uma corrente para que os homens subissem e sobrevivessem a catástrofe, e para que a ira de Olokun  fosse acalmada, Olodumare decretou que todo dia pelo menos uma vida humana seria perdida no mar, que todo dia alguém morresse no mar, para estar em paz com a soberanas das águas.
 Olokun não tem filhos de santos como os outros orixás, ela não incorpora em ninguém, e ela se comunica por meio de sua filha Iemanjá, que atualmente é atribuído o domínio dos mares, poder dado pela sua mãe; Olokun teve duas filhas, Iemanjá e Olossá, e querendo passar adiante seus poderes e responsabilidades, propôs um desafio as duas, Iemanjá inteligente se consultou com o jogo de búzios e fez os ebós recomendados e ganhou a aposta ficando com a maior parte dos domínios e segredos da mãe, os oceanos e mares a Iemanjá pertencem e outra filha ficou detendo o domínio sobre as lagoas, mais quem é soberana e pode comandar todo tipo de aguá ainda é Olokun.
 É representada por uma grande mulher com cauda de peixe (sereia), ou por uma enorme serpente e em alguns cultos é representado por um homem onde cada perna é uma cauda de peixe; Olukun não se mostra a humanidade e diz que só se mostrara no fim dessa humanidade, que vai ser quando a soberana das águas ira sair das profundezas do mar, de seu palácio, e se mostrar a todos mais uma vez. Ela está sempre acompanhada por dois espíritos Samugagawa (que representa a vida) e Acaró ( que representa a morte), ou seja, ela também está ligada com os eguns, pois está diretamente ligada com a morte.É representada por um jarro de cor azul ou preta, com fios coloridos, e dentro dele seus elementos de representação estão vivos na aguá do mar.

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