Com Oxalufã ela teve filhos, só que devido ao primogênito ter nascido coberto de doenças na pele, ela o desprezou e o abandonou em uma gruta perto da praia, esse filho era Obaluaiê, onde foi encontrado por Iemanjá, que passou a ser a sua mãe de criação, só que Nanã fez isso para ficar apenas com o filho belo Oxumaré, e devido a esse comportamento, de abandonar um filho, o seu marido a condenou a viver nos pântanos, mais desse relacionamento ainda foram gerados mais 3 filhos, Ewá, Ossaim e Iansã, que formam a familia da terra, todos tem ligação com a cura, morte e os eguns. É uma grande feiticeira], muito respeitada por seus dons mágicos, seus rituais sempre deem ser feitos com muitos detalhes, pois ela gosta de tudo nos conformes, ou isso trará serias consequências ao terreiro e aos envolvidos.Sua cor principal é o lilás, mas podendo ser o azul escuro também, é calma e serena, mais com um caráter autoritário e exige o respeito, tem uma seria quizila (desafeto) com Ogum, e devido a isso, em seus rituais não se utiliza apetrechos de metal; é vista no sincretismo como Santa Ana (avó de Jesus), suas oferendas são feitas na areia da praia ou em lagos onde a água é calma.
Sua ferramente é o ibiri confeccionado com nervura da folha do Iji opé e ichã, ornado com búzios, palha da costa, fio de conta e cabaça.Utilizado nos rituais do Olubaje e Opanije, tem a função de espantar os eguns e as energias negativas, durante a sua encorporação ela vem dançando e segurando o ibiri como um filho.
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